Imposto de Renda Pessoa Física para fazer sem aperto!
Depois da ceia de Natal, de pular ondinhas no mar e assistir ao show de fogos, vem o esperado ano novo. Cheio de promessas e metas, um novo ano chega sempre com uma nova esperança de mudança, e todos entram nessa nova fase cheios de planos e expectativas.
Com o passar das semanas e dos meses, esses anseios tomam forma e passam por transformações e adaptações, encontram obstáculos e dificuldades. Uma delas é estar despreparado para situações adversas que temos que superar.
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E para que você não deixe suas promessas serem levadas pelas ondas do mar, viemos te preparar para um grande oponente de começo de ano: a declaração do imposto de renda pessoa física. Continue lendo para saber mais sobre o assunto e não ser pego de surpresa.
Como funciona o Imposto de Renda Pessoa Física?
Primeiramente, vamos definir o que é o Imposto de Renda: é uma taxa cobrada anualmente baseada nos rendimentos do contribuinte, sendo ele uma pessoa ou empresa. O valor a se pagar se baseia na declaração dos rendimentos, dessa forma, quanto maior o rendimento, maior a parcela a ser paga e vice-versa. É dividido em duas categorias: Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) – mas esse último não vamos abordar agora para focar no outro.
O IRPF, ou Imposto de Renda Pessoa Física, se refere ao tributo que todos os brasileiros que obtiveram um ganho acima de um valor mínimo sobre uma quantia determinada – que corresponde à R$1.903,98 no momento que este texto está sendo escrito. Ou seja, caso seu rendimento seja acima disso, para cada faixa de valores há uma alíquota (taxas mensuradas em porcentagem) específica.
Existem dois tipos: a declaração simplificada e a declaração completa. A simplificada recai sobre quem não tem dependentes e nem muitas deduções para serem contabilizadas, então é incidido 20% sobre todos os rendimentos tributários. Já a declaração completa, na qual vamos tomar um pouco mais de tempo, gastos com saúde e educação dos dependentes devem ser apresentados de acordo com as notas fiscais correspondentes.
Quais os dados necessários para fazer a conta?
O Imposto de Renda Pessoa Física é feito com base nos rendimentos tributáveis e, dependendo do total, as alíquotas variam por faixa de valores. Atualmente, a tabela em vigor é:
- Até R$ 1.903,98 é isento de alíquota;
- De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 a alíquota corresponde a 7,5%;
- De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 a alíquota corresponde a 15%;
- De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 a alíquota corresponde a 22,5%;
- Acima de 4.664,68 a alíquota corresponde a 27,5%.
Basicamente, o que se deve fazer é declarar tudo que foi ganho, contudo, despesas que alteram os valores a serem apresentados – como gastos com pensão, educação e dependentes -, são exemplos de valores que podem ser abatidos mediante comprovante, e são chamados de “deduções do IR”.
Mas e a conta?
Depois de todos esses dados levantados, vamos mostrar como obter o resultado do imposto. Calcule a subtração do rendimento e R$1.903,98 (que é a parte isenta do seu levantamento) e, segundo o resultado, multiplique-o pela alíquota correspondente.
Por exemplo, se o rendimento for de R$3.000,00, ao subtrair-se do valor mínimo, resulta em R$1.096,02. Em seguida, é só multiplicar pela porcentagem compatível com o primeiro valor (R$3.000,00), ou seja, 15%, que resulta em R$16,4403, sendo esse o imposto a ser pago.
Ufa! Com todos esses dados e informações, calcular o Imposto de Renda Pessoa Física já não é mais um enigma, certo?
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